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Gavião Pykopjê (povo)

Somos muito abandonados de recursos e a pressão em torno da nossa área é muito grande. Os jovens estão cada vez mais querendo sair para a cidade atrás de qualquer dinheirinho e voltam com muitos vícios e sem respeitar e valorizar mais os nossos costumes e o nosso modo de viver. Mas procuramos manter ainda …

Galibi do Oiapoque (povo)

Mesmo sendo provenientes de Maná, na Guiana Francesa, os índios Galibi se consideram brasileiros. É a nacionalidade que abraçaram e dizem nunca querer sair das terras que ocupam no Oiapoque. Nos anos 1950 e 1960, em várias ocasiões, as autoridades francesas trataram de convencê-los a voltar para a Guiana, mas eles nunca aceitaram a proposta. …

Galibi Marworno (povo)

Os Galibi-Marworno, habitantes das vastas savanas e campos alagados do norte do Amapá – país de aves brancas e jacarés sombrios – se dizem um povo “misturado e unido”. A comida é simples e sadia: peixe, farinha e tucupi. Nas festas não pode faltar o caxiri, vinho dos índios, dos xamãs e dos espíritos karuãna. …

Enawenê-nawê (povo)

Os Enawenê-nawê falam uma língua da família Aruák e vivem em uma única grande aldeia próxima ao rio Iquê, afluente do Juruena, no noroeste de Mato Grosso. A cada ano iniciam um longo ritual destinado aos seres subterrâneos e celestes iakayreti e enore nawe, respectivamente. Durante este período os Enawene Nawe cantam, dançam e lhes …

Desana (povo)

Os índios que vivem às margens do Rio Uaupés e seus afluentes – Tiquié, Papuri, Querari e outros menores – integram atualmente 17 etnias, muitas das quais vivem também na Colômbia, na mesma bacia fluvial e na bacia do Rio Apapóris (tributário do Japurá), cujo principal afluente é o Rio Pira-Paraná. Esses grupos indígenas falam …

Deni (povo)

Os Deni estão entre os grupos indígenas da região dos rios Juruá e Purus que, na década de 1940, sofreram os impactos do segundo ciclo da borracha, que atraiu milhares de migrantes. Com estes, vieram doenças, violentas disputas territoriais e exploração da mão-de-obra indígena. Desde então, os Deni tiveram que esperar décadas até terem seus …

Cinta Larga (povo)

Com a denominação “Cinta Larga” ou “Cinturão Largo”, confundiam-se, de início, diversos grupos que habitavam a região próxima à fronteira entre Rondônia e Mato Grosso, uma vez que todos usavam algum tipo de cinto e construíam malocas grandes e compridas. Esse grupo Tupi tem na caça sua atividade central, e as festas, onde ela é …

Canela Ramkokamekrá (povo)

Canela é o nome pelo qual ficaram conhecidos dois grupos Timbira: os Ramkokamekrá e os Apanyekrá. Há diferenças significativas entre esses grupos vizinhos, mas ambos falam a mesma língua e são pautados pelo mesmo repertório cultural. Até a década de 1940, os Ramkokamekrá tinham menor contato com a sociedade nacional e com outros grupos indígenas …

Canela Apanyekrá (povo)

Canela é o nome pelo qual ficaram conhecidos dois grupos Timbira: os Ramkokamekrá e os Apanyekrá. Há diferenças significativas entre esses grupos vizinhos, mas ambos falam a mesma língua e são pautados pelo mesmo repertório cultural. Até a década de 1940, os Ramkokamekrá tinham menor contato com a sociedade nacional e com outros grupos indígenas …

Bororo (povo)

O termo Bororo significa, na língua nativa, “pátio da aldeia”. Não por acaso, a tradicional disposição circular das casas faz do pátio o centro da aldeia e espaço ritual desse povo, caracterizado por uma complexa organização social e pela riqueza de sua vida cerimonial. A despeito de hoje terem direito a um território descontínuo e …

Baré (povo)

Os índios Baré e Werekena (ou Warekena) vivem principalmente ao longo do Rio Xié e alto curso do Rio Negro, para onde grande parte deles migrou compulsoriamente em razão do contato com os não-índios, cuja história foi marcada pela violência e a exploração do trabalho extrativista. Oriundos da família lingüística aruak, hoje falam uma língua …

Baniwa (povo)

Os Baniwa vivem na fronteira do Brasil com a Colômbia e Venezuela, em aldeias localizadas às margens do Rio Içana e seus afluentes Cuiari, Aiairi e Cubate, além de comunidades no Alto Rio Negro/Guainía e nos centros urbanos de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel e Barcelos (AM). Já os Kuripako, que falam um dialeto …