Musée d’Ethnographie de Genève (Genebra, Suiça)

O Musée d’Ethnographie de la Ville de Genève (MEG), fundado em 1901, deve a sua criação à iniciativa de várias personalidades, entre elas o professor de antropologia física da Universidade de Genebra, Eugène Pittard. Nomeado curador em 1910, Eugène Pittard tornou-se diretor da instituição em 1935 O Museu sediou o Departamento de Antropologia da Universidade de Genebra entre 1941 e 1967 e as coleções etnográficas e de antropologia física estão estreitamente associadas à atividade universitária.  Com um acervo de cerca de 70 mil peças dos cinco continentes, o MEG reúne as coleções não europeias, bem como as do folclore europeu e do artesanato popular do Museu Histórico de Genebra, do Museu Arqueológico, do Museu Ariana e do Museu da Sociedade de Missões Evangélicas. Estas coleções são resultado de trabalho de todos os tipos de colecionadores (naturalistas, viajantes, diplomatas, missionários, soldados, mercadores, etc.) mas não estão ligadas a programas de investigação ou práticas etnográficas no sentido contemporâneo do termo. Nesta altura, o MEG recebeu a colecção montada em Manaus entre 1890 e 1914 pelo barão da borracha e banqueiro Oscar Dusendschön.

Entre o final dos anos 1960’s até os anos 1980, o MEG entrou na era contemporânea de colecionamento, a partir do recrutamento dos primeiros curadores responsáveis por pesquisas etnológicas e formação de coleções: Claude Savary para África (1967-2000), Daniel Schoepf para as Américas (1968-2003), Jean Eracle para a Ásia (1970-1993) e Bernard Crettaz para a Europa (1976-2000). O foco na formação de público, entre os anos 1980 e 2000’s, foi marcada pelas atividades extra-muros e reestruturação do interior do edifício para o tornar mais acolhedor e mais luminoso. A atual direção, do antropólogo africanista Boris Wastiau, assumiu como principal missão reestruturar a instituição, dotando-a de um Plano Diretor alinhado com o projeto de construção do novo museu, que foi inaugurado em 2014. Com exposições e eventos de grande sucesso, tornando-o um dos museus mais visitados na Suíça, o MEG recebeu  em 2017 o Prémio do Museu Europeu do Ano. Em 2019, adotou o “Plano Estratégico 2020-2024” que define a nova visão da instituição a partir de cinco objetivos estratégicos: Descolonizar o Museu; Reforçar o papel do Museu como plataforma e parceiro para colaborações locais e internacionais; Diversificar e incluir novos públicos; Inspirar processos criativos; e Tornar-se um museu de referência para o desenvolvimento sustentável. (disponível em: https://www.ville-ge.ch/meg/pdf/MEG_PS_2020_2024.pdf ). 

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Etnológico686
Iconografia1
Fotografia1
Áudio1

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O Musée d’Ethnographie de la Ville de Genève (MEG), fundado em 1901, deve a sua criação à iniciativa de várias personalidades, entre elas o professor de antropologia física da Universidade de Genebra, Eugène Pittard. Nomeado curador em 1910, Eugène Pittard tornou-se diretor da instituição em 1935 O Museu sediou o Departamento de Antropologia da Universidade de Genebra entre 1941 e 1967 e as coleções etnográficas e de antropologia física estão estreitamente associadas à atividade universitária.  Com um acervo de cerca de 70 mil peças dos cinco continentes, o MEG reúne as coleções não europeias, bem como as do folclore europeu e do artesanato popular do Museu Histórico de Genebra, do Museu Arqueológico, do Museu Ariana e do Museu da Sociedade de Missões Evangélicas. Estas coleções são resultado de trabalho de todos os tipos de colecionadores (naturalistas, viajantes, diplomatas, missionários, soldados, mercadores, etc.) mas não estão ligadas a programas de investigação ou práticas etnográficas no sentido contemporâneo do termo. Nesta altura, o MEG recebeu a colecção montada em Manaus entre 1890 e 1914 pelo barão da borracha e banqueiro Oscar Dusendschön.

Entre o final dos anos 1960’s até os anos 1980, o MEG entrou na era contemporânea de colecionamento, a partir do recrutamento dos primeiros curadores responsáveis por pesquisas etnológicas e formação de coleções: Claude Savary para África (1967-2000), Daniel Schoepf para as Américas (1968-2003), Jean Eracle para a Ásia (1970-1993) e Bernard Crettaz para a Europa (1976-2000). O foco na formação de público, entre os anos 1980 e 2000’s, foi marcada pelas atividades extra-muros e reestruturação do interior do edifício para o tornar mais acolhedor e mais luminoso. A atual direção, do antropólogo africanista Boris Wastiau, assumiu como principal missão reestruturar a instituição, dotando-a de um Plano Diretor alinhado com o projeto de construção do novo museu, que foi inaugurado em 2014. Com exposições e eventos de grande sucesso, tornando-o um dos museus mais visitados na Suíça, o MEG recebeu  em 2017 o Prémio do Museu Europeu do Ano. Em 2019, adotou o “Plano Estratégico 2020-2024” que define a nova visão da instituição a partir de cinco objetivos estratégicos: Descolonizar o Museu; Reforçar o papel do Museu como plataforma e parceiro para colaborações locais e internacionais; Diversificar e incluir novos públicos; Inspirar processos criativos; e Tornar-se um museu de referência para o desenvolvimento sustentável. (disponível em: https://www.ville-ge.ch/meg/pdf/MEG_PS_2020_2024.pdf ).