Local: Brasil

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Matsés (povo)

Os Matsés, também conhecidos como Mayoruna, habitam a região de fronteira Brasil-Peru. Suas comunidades estão distribuídas ao longo da bacia do rio Javari, no extremo oeste da Amazônia brasileira, e, no Brasil, vivem na TI Vale do Javari junto com outros povos falantes de línguas das famílias Pano e Katukina. Guerras empreendidas pelos Matsés no …

Matis (povo)

Estimados em várias centenas na época dos primeiros contatos (no final dos anos 70), os Matis, falantes de uma língua Pano, não passavam de 87 em 1983. Nesse curto período, várias epidemias se espalharam pela região, afetando um enorme número de pessoas, especialmente crianças e idosos. Os últimos meses de 1981 foram especialmente trágicos, tendo …

Matipu (povo)

Os Matipu habitam a porção sul do Parque Indígena do Xingu, integrando a rede de trocas e cerimônias inter-societárias que envolve os dez povos da área cultural do Alto Xingu. Entre estes, o grupo possui ainda maior identificação com os outros grupos de língua Karib – Kalapalo, Kuikuro e Nahukuá –, com quem mantém relações …

Marubo (povo)

Tal como acontece em sua cosmologia, em que novos entes são formados pela agregação ou transformação de partes de seres mortos e mutilados, o povo Marúbo parece resultar da reorganização de sociedades indígenas dizimadas e fragmentadas por caucheiros e seringueiros no auge do período da borracha. Mas esse movimento de dispersão e reagrupamento pode remontar …

Habitantes de uma região de fronteira, os Macuxi vêm enfrentando desde pelo menos o século XVIII situações adversas em razão da ocupação não-indígena na região, marcadas primeiramente por aldeamentos e migrações forçadas, depois pelo avanço de frentes extrativistas e pecuaristas e, mais recentemente, a incidência de garimpeiros e a proliferação de grileiros em suas terras. …

Macurap / Aruá (povo)

Os Makurap historicamente têm uma posição de destaque no complexo interétnico da margem direita do Guaporé, tendo sua língua se convertido em “língua franca” desde o início do século XX, tempo em que o território tradicional desses grupos foi invadido por seringais, cujos patrões impuseram aos índios o regime de aviamento e a depopulação em …

Macurap (povo)

Os Makurap historicamente têm uma posição de destaque no complexo interétnico da margem direita do Guaporé, tendo sua língua se convertido em “língua franca” desde o início do século XX, tempo em que o território tradicional desses grupos foi invadido por seringais, cujos patrões impuseram aos índios o regime de aviamento e a depopulação em …

Macuna (povo)

Os índios que vivem às margens do Rio Uaupés e seus afluentes – Tiquié, Papuri, Querari e outros menores – integram atualmente 17 etnias, muitas das quais vivem também na Colômbia, na mesma bacia fluvial e na bacia do Rio Apapóris (tributário do Japurá), cujo principal afluente é o Rio Pira-Paraná. Esses grupos indígenas falam …

Kulina (povo)

Vivendo nas margens dos rios Juruá e Purus, os Kulina destacam-se pelo vigor com que mantêm suas instituições culturais, entre elas a música e o xamanismo. Um exemplo disso é que, apesar do antigo contato com brancos e da proximidade de algumas aldeias com centros urbanos, não se tem conhecimento de nenhum Kulina vivendo fora …

Kuikuro (povo)

Os Kuikuro são, hoje, o povo com a maior população no Alto Xingu. Eles constituem um sub-sistema carib com os outros grupos que falam variantes dialetais da mesma língua ( Kalapalo, Matipu e Nahukuá) e participam do sistema multilíngüe conhecido como Alto Xingu, na porção sul da TI Parque Indígena do Xingu. Na história da …

Os índios que vivem às margens do Rio Uaupés e seus afluentes – Tiquié, Papuri, Querari e outros menores – integram atualmente 17 etnias, muitas das quais vivem também na Colômbia, na mesma bacia fluvial e na bacia do Rio Apapóris (tributário do Japurá), cujo principal afluente é o Rio Pira-Paraná. Esses grupos indígenas falam …

Krikati (povo)

Os Krĩkati tiveram suas terras invadidas por fazendas de gado desde o século XIX e só tiveram seus direitos territoriais plenamente reconhecidos pelo Estado brasileiro em 2004, depois de décadas de conflitos. Hoje procuram dar curso ao seu modo de vida e visão de mundo característicos dos povos Timbira que habitam essa região.