Local: Amazonas (AM)

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Povos Indigenas Brasileiros (povo)

Os Tuyuka são gente da transformação, pois se originam da Cobra da Transformação. Única no início da viagem ancestral, a cobra, depois de alcançar o alto curso do rio de Leite (o Negro), se reproduz em várias outras, que tomam rumos distintos, seguindo pelos afluentes dos rios Negro e Uaupés. Os Tuyuka são os Filhos …

Os índios que vivem às margens do Rio Uaupés e seus afluentes – Tiquié, Papuri, Querari e outros menores – integram atualmente 17 etnias, muitas das quais vivem também na Colômbia, na mesma bacia fluvial e na bacia do Rio Apapóris (tributário do Japurá), cujo principal afluente é o Rio Pira-Paraná. Esses grupos indígenas falam …

Ticuna (povo)

Os Ticuna configuram o mais numeroso povo indígena na Amazônia brasileira. Com uma história marcada pela entrada violenta de seringueiros, pescadores e madeireiros na região do rio Solimões, foi somente nos anos 1990 que os Ticuna lograram o reconhecimento oficial da maioria de suas terras. Hoje enfrentam o desafio de garantir sua sustentabilidade econômica e …

Tembé (povo)

Os Tembé têm sido obrigados a conviver com centenas de famílias de posseiros em suas terras e sofrem os efeitos da atuação irregular de madeireiros, fazendeiros e empresários. Entretanto, longe de conformarem-se com essa situação, esse povo têm lutado pela desocupação de seu território e reinvidicado seus direitos junto aos órgãos públicos e poderes locais.

Tariana (povo)

Os Tariana se reconhecem e são reconhecidos entre as etnias do Uaupés como “filhos do sangue do trovão”, bipó diroá masí. De origem Aruak, hoje a imensa maioria dos Tariana fala a língua Tukano e vive no povoado de Iauaretê ou em comunidades próximas, às margens do Uaupés. Preparação da maloca Tariano para a festa. …

Sataré-Mawé (povo)

Inventores da cultura do guaraná, os Sateré-Mawé domesticaram a trepadeira silvestre e criaram o processo de beneficiamento da planta, possibilitando que hoje o guaraná seja conhecido e consumido no mundo inteiro.

Parintintin (povo)

Os Parintintin integram o conjunto de pequenos grupos que se autodesignam Kagwahiva, mas que hoje são conhecidos por nomes separados, muitos deles dados por grupos inimigos. Os Parintintin, nome possivelmente dado pelos Munduruku, são os que habitam mais ao norte. Entre as singularidades dos Kagwahiva em relação aos outros Tupi-Guarani, destaca-se a organização social em …

Mura (povo)

Os Mura ocupam vastas áreas no complexo hídrico dos rios Madeira, Amazonas e Purus. Vivem tanto em Terras Indígenas, quanto nos centros urbanos regionais, como Manaus, Autazes e Borba. Desde as primeiras notícias do século XVII são descritos como um povo navegante, de ampla mobilidade territorial e exímio conhecimento dos caminhos por entre igarapés, furos, …

Munduruku (povo)

Povo de tradição guerreira, os Munduruku dominavam culturalmente a região do Vale do Tapajós, que nos primeiros tempos de contato e durante o século XIX era conhecida como Mundurukânia. Hoje, suas guerras contemporâneas estão voltadas para garantir a integridade de seu território, ameaçado pelas pressões das atividades ilegais dos garimpos de ouro, pelos projetos hidrelétricos …

Miranha (povo)

O povo Miranha aparece, na história indígena, como uma espécie de anti-herói. Considerados como “bárbaros” e “antropófagos” pelos naturalistas, seus chefes ficaram conhecidos por vender aos brancos prisioneiros inimigos, membros de hordas rivais, ou mesmo seus próprios(as) filhos(as). O impacto das frentes dos Estados nacionais do século XX, no entanto, submeteu seus descendentes enquanto grupos …

Matsés (povo)

Os Matsés, também conhecidos como Mayoruna, habitam a região de fronteira Brasil-Peru. Suas comunidades estão distribuídas ao longo da bacia do rio Javari, no extremo oeste da Amazônia brasileira, e, no Brasil, vivem na TI Vale do Javari junto com outros povos falantes de línguas das famílias Pano e Katukina. Guerras empreendidas pelos Matsés no …

Matis (povo)

Estimados em várias centenas na época dos primeiros contatos (no final dos anos 70), os Matis, falantes de uma língua Pano, não passavam de 87 em 1983. Nesse curto período, várias epidemias se espalharam pela região, afetando um enorme número de pessoas, especialmente crianças e idosos. Os últimos meses de 1981 foram especialmente trágicos, tendo …