Mapuche

Os mapuches são um povo indígena da região centro-sul do Chile e do sudoeste da Argentina. São conhecidos também como araucanos (nome que os espanhóis lhes deram, mas que eles não reconhecem como próprio e percebido como pejorativo) ou eram também chamados reches antes do século XVIII.

Os grupos localizados entre os rios Biobío e o Toltén (atual Chile) conseguiram resistir com êxito aos conquistadores espanhóis na chamada Guerra de Arauco, uma série de batalhas que durou 300 anos, com longos períodos de trégua. A coroa de Espanha reconheceu a autonomia destes territórios em 1641, por meio do Tratado de Quilín. Após a independência de Chile e Argentina, estes territórios foram invadidos por destacamentos militares republicanos, sendo a população Mapuche confinada em “reduções” no Chile e reservas indígenas na Argentina.

Por conta deste processo de despojo territorial, mais que a metade da população indígena Mapuche vive hoje em dia em zonas urbanas, muitas mantendo, entretanto, vínculos com suas comunidades de origem.

Bandeira histórica Mapuche.

De maneira geral o movimento Mapuche luta pela recuperação de seu território ancestral, por mudanças constitucionais em prol dos direitos indígenas e reconhecimento por parte dos Estados de suas especificidades culturais.

Isso sem descartar o separatismo e a independência do Chile e da Argentina, como declarado pelo próprio movimento mapuche: “Debaixo de um ambiente intolerável de opressão, não se vislumbram perspectivas de reconciliação, e hoje muitos mapuche se perguntam se tivessem a opção de escolher entre o caminhar sozinhos ou em má companhia não optariam pela primeira opção. A situação descrita justifica os anseios de independência dos mapuche que, queiram ou não reconhecer, seguem vigentes”. 

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Os mapuches são um povo indígena da região centro-sul do Chile e do sudoeste da Argentina. São conhecidos também como araucanos (nome que os espanhóis lhes deram, mas que eles não reconhecem como próprio e percebido como pejorativo) ou eram também chamados reches antes do século XVIII.

Os grupos localizados entre os rios Biobío e o Toltén (atual Chile) conseguiram resistir com êxito aos conquistadores espanhóis na chamada Guerra de Arauco, uma série de batalhas que durou 300 anos, com longos períodos de trégua. A coroa de Espanha reconheceu a autonomia destes territórios em 1641, por meio do Tratado de Quilín. Após a independência de Chile e Argentina, estes territórios foram invadidos por destacamentos militares republicanos, sendo a população Mapuche confinada em “reduções” no Chile e reservas indígenas na Argentina.

Por conta deste processo de despojo territorial, mais que a metade da população indígena Mapuche vive hoje em dia em zonas urbanas, muitas mantendo, entretanto, vínculos com suas comunidades de origem.

Bandeira histórica Mapuche.

De maneira geral o movimento Mapuche luta pela recuperação de seu território ancestral, por mudanças constitucionais em prol dos direitos indígenas e reconhecimento por parte dos Estados de suas especificidades culturais.

Isso sem descartar o separatismo e a independência do Chile e da Argentina, como declarado pelo próprio movimento mapuche: “Debaixo de um ambiente intolerável de opressão, não se vislumbram perspectivas de reconciliação, e hoje muitos mapuche se perguntam se tivessem a opção de escolher entre o caminhar sozinhos ou em má companhia não optariam pela primeira opção. A situação descrita justifica os anseios de independência dos mapuche que, queiram ou não reconhecer, seguem vigentes”.